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Pela primeira vez, as mulheres poderão se alistar nas forças armadas. A novidade vai valer para aquelas que vão completar 18 anos em 2025. O anúncio foi nesta quarta-feira, pelo ministério da Defesa. Serão ofertadas quase 1,5 mil vagas, em 28 cidades, de 13 estados do país, e do Distrito Federal.
A Capitão de Mar e Guerra da Marinha, Maria Eliane Rocha, explica que os espaços já têm condições de receber as novas militares, mas que serão feitas pequenas adaptações. Ela destaca, inclusive, a importância do combate ao assédio moral e sexual dentro da atividade militar.
De acordo com o Ministério da Defesa, as forças armadas têm 37 mil mulheres, o equivalente a 10% de todo o efetivo, mantendo a média de diversos países. No entanto, a meta da pasta é alcançar 20 por cento de mulheres.
Para ter direito ao alistamento, a candidata precisa ter residência em uma das cidades que fazem parte do programa e deve ter nascido em 2007 – para completar 18 anos em 2025. Cada uma pode escolher entre Exército, Marinha ou Aeronáutica. Mas isso vai depender das vagas disponíveis e dos requisitos exigidos.
O subchefe de mobilização do Ministério da Defesa, contra-almirante André Gustavo, disse que essa é uma chance de as mulheres terem contato com a atividade militar, já que para fazer carreira, ainda é preciso ser aprovada em um concurso.
A seleção inclui entrevista, exames para inspeção de saúde e testes físicos. De acordo com o ministério da Defesa, os testes e os treinamentos físicos serão os mesmos dos homens.
As interessadas podem se alistar de forma online, entre primeiro de janeiro e 30 de junho, pelo site alistamento.eb.mil.br. Também há a opção pelo alistamento presencial, basta ir a uma Junta de Serviço Militar.
A atuação delas vai começar em 2026: uma parte inicia em março e a outra em agosto. Já incorporadas em uma das forças, não tem mais como desistir: vai ter que servir durante um ano, obrigatoriamente. Mas o serviço militar delas pode, também, ser prorrogado por até oito anos.
Com informações da Agência Brasil