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O prefeito Bernardo Rossi anunciou neste sábado (23), em uma transmissão ao vivo no Facebook, o início do chamado “Pacto em Defesa da Vida”, que permitirá a flexibilização dos decretos de isolamento social a partir do dia 1º de junho. O prefeito, no entanto, não descartou a possibilidade de recuo e, até mesmo, a decretação de lockdown, caso a ocupação de leitos de UTI chegue a 90%.
O uso de máscara também continuará obrigatório e uma nota técnica abordará como cada setor, em específico, deverá seguir as regras de segurança. Também são indicados horários de funcionamento, de forma a evitar aglomerações, principalmente no transporte público, que deve retornar aos horários normais de dias úteis.
Os decretos, que vencem neste domingo (24), serão prorrogados até o dia 31. A partir do dia 1º, a Prefeitura planeja liberar a chamada “linha branca”, que envolvem atividades como estacionamentos rotativos particulares, papelarias, óticas, lavanderias, consertos de equipamentos, consultórios médicos e concessionárias. Nesta etapa, também serão liberados restaurantes e lanchonetes às margens da BR-040.
No dia 8, a pretensão é que venha parte da “linha amarela”, com setores como comércio ambulante, lojas de vestuário, acessórios e calçados, comércio de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos, imobiliárias, lojas de equipamento de informática, agências de turismo, salões de beleza. Outra parte deste setor ainda está em análise e envolve atividades como restaurantes, lanchonetes, bares, shoppings, serviços de hospedagens de forma plena e academias.
A “linha vermelha” também está sendo estudada e deve ser a última receber autorização. Esta envolve atividades que geram aglomerações, shows, circulação de veículos de outras cidades e estados, pontos turísticos, parques e áreas de lazer, cinema, teatro e boates e também as aulas das redes pública e privada.
De acordo com o coordenador de planejamento e gestão estratégica, Dalmir Caetano, o plano foi elaborado sob três princípios: as taxas de ocupação dos leitos de UTI, a avaliação epidemiológica diária dos números de casos e óbitos e o número de leitos de UTIs e clínicos disponíveis diariamente. De acordo com o boletim de sexta-feira (22), a ocupação dos hospitais não chegava a 50% na cidade.
A Prefeitura ainda propõe mudanças nos horários de funcionamento. As indústrias, por exemplo, devem funcionar de 7h às 15h, Rua Teresa e Aureliano Coutinho de 10h às 16h e o comércio do Centro Histórico de 13h às 19h. Mercados, bancos e farmácias possuem autorização de funcionamento para 24h, mas a recomendação é que a partir de 8h, com fechamento às 22h para farmácias e mercados e às 14h para bancos.
Com informações do Diário de Petrópolis