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O volume de chuva registrado no período de 24h em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, chegou a 534,4 milímetros na Estação São Sebastião, sendo considerado o maior Índice pluviométrico da história da cidade nesse intervalo de tempo. Segundo a Defesa Civil, o volume foi quase o dobro do esperado para o mês inteiro.
Na tragédia do dia 15 de fevereiro, quando foram registrados 260 mm, a chuva foi contínua. Desta vez, houve um intervalo de duas horas entre duas pancadas mais fortes.
A região mais afetada, como em fevereiro, foi o 1º distrito, onde ocorreram as barreiras e inundações desde a tarde de domingo (20). A diferença do índice pluviométrico para outras regiões de Petrópolis foi grande. No distrito de Pedro do Rio, por exemplo, choveu 12,4 mm.
Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), de todas as estações de Petrópolis, nenhuma nunca teve o acumulado de 500 mm de chuva em 24 horas.
Com tanta chuva, a situação do solo exige atenção diante da indicação de alto risco de deslizamentos no 1º distrito, além da previsão de chuva moderada que pode se estender até esta terça-feira (22). Por isso, a Defesa Civil emitiu mais dois alertas por SMS.
“Os informes foram enviados ainda através de canais de televisão por assinatura e grupos de comunicação aplicativo. A medida visa reforçar alertas sobre possíveis mudanças no tempo, tendo em vista que o volume pluviométrico chegou a ter um índice de 534.4 milímetros”, alertou a Defesa Civil.
De acordo com boletim divulgado às 20h14, a cidade já registrou 365 ocorrências, sendo 250 por escorregamentos atingindo casas ou vias em 19 localidades.
Entre as regiões afetadas com os deslizamentos estão Alto da Serra, Bingen, Castelânea, Centro, Chácara Flora, Duarte da Silveira, Estrada da Saudade, Independência, Morin, Mosela, Quissamã, Quitandinha, Saldanha Marinho, São Sebastião, Siméria, Valparaíso e Vila Militar.
O boletim da noite desta segunda-feira (21), afirma que além de cinco mortes, as buscas seguem pelo Corpo de Bombeiros por outras quatro pessoas. Os nomes dos mortos e desaparecidos não foram divulgados oficialmente, mas Robson Valle, conversou com a equipe da Inter TV e informou que sua irmã, Miriam Valle, de 32 anos, está entre as vítimas que ainda são procuradas.
As buscas ocorrem na Rua Washington Luiz, onde a Defesa Civil confirmou que faz buscas em parceria com o Corpo de Bombeiros.
A Prefeitura informou que o Corpo de Bombeiros também mantém as buscas pelos quatro desaparecidos nas chuvas de fevereiro. Há a suspeita de uma vítima soterrada no Morro da Oficina e outras três desaparecidas ao longo do Rio Quitandinha.
Fonte: G1