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A permanência do governador Wilson Witzel (PSC) no comando do Executivo fluminense pode ser abalada a partir desta quarta-feira, quando a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) deve decidir se aceita um dos pedidos de impeachments contra ele. Atualmente, há 11 pedidos de afastamento do governador protocolados na casa.
“Até o momento, a mesa não apresentou parecer sobre nenhum dos pedidos”, afirma a deputada Renata Souza (Psol). “Mas acho que, de fato, a mesa vai ter que encaminhar a votação do impeachment”.
Caso um dos pedidos seja aceito, o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), deve estabelecer um prazo para que os partidos indiquem integrantes para uma comissão especial que deverá julgar a admissibilidade de um possível pedido de afastamento do governador.
“A Mesa Diretora vai dar um encaminhamento, isso é real. Vai apresentar quais são os critérios (de aceitação do pedido), se (o aceito) vai ser o primeiro pedido apresentado, se vai ser algum que tem maior representatividade. A gente não sabe qual rito rito vai ser adotado”, acrescenta Renata.
O rito de um impeachment na Alerj prevê que a comissão especial é quem defini prazos para defesa do governador e seu vice. Terminado o prazo, um relatório é votado no plenário, que decide pelo afastamento ou não do chefe do Executivo estadual.
Segundo a parlamentar, farão peso na decisão da mesa diretora, “os indícios de corrupção”, deixando claro “possíveis crimes de responsabilidade”. Os “desvios de verbas públicas na área da saúde durante a pandemia”. Sem contar que o TCE – Tribunal de Contas do Estado, “reprovou recentemente, as contas do primeiro ano de mandato do governador”, destaca Renata.
Com informações do Jornal O Dia