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A mãe de Pedro aguarda o resultado de um exame de DNA para saber se o corpo de um menino encontrado é o do filho dela.
“Se realmente for o corpinho dele, eu vou ficar em paz, em termos. Vou poder dar um enterro digno pra ele. Vou poder me despedir dele”, disse Rafaela Pereira.
Os ônibus indo correnteza abaixo é uma das imagens mais dramáticas da tragédia. Choveu no dia 15 de fevereiro o esperado para todo o mês. A terra virou lama, desceu pelos morros e arrastou encostas. A água inundou as ruas e, quando baixou, os corpos apareceram no meio da rua.
Mesmo com os mais de R$ 155 milhões em empréstimos e liberações de recursos federais e estaduais e doações, muitas famílias ainda estão sem receber o aluguel social. E, apesar de mais de 40 obras de contenção e recuperação estarem em andamento, muitas obras consideradas essenciais, como na Chácara Flora, ainda não foram colocadas em prática.
O Ministério Público tem percorrido os bairros mapeando as áreas de risco com a ajuda de técnicos voluntários para pedir na Justiça uma solução, antes que um novo verão chegue levando mais chuva e possíveis desastres na região.
“A situação de desastre ainda permanece. Você pode perceber até pelo ânimo dos moradores. Há muito medo, há muita apreensão até mesmo pelas chuvas de verão. Precisam ser feitas obras e intervenção o mais urgente possível”, disse Denise Tarin, procuradora do MPRJ.
Fonte: G1